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Como proceder no transporte público em caso de terremoto?

Categoria: Matérias

Publicado em 20 jul 2021

3 minutos

Como proceder no transporte público em caso de terremoto?

Redução da demanda aliada à necessidade de manutenção da frequência nos sistemas, ações para garantir a biossegurança de passageiros e profissionais, aumento de custos e redução de receita. Esses têm sido problemas comuns a quase todos os sistemas de transporte público na América Latina, assim como em muitas outras regiões do mundo, devido à pandemia de Covid-19.

No entanto, em cidades sujeitas a terremotos, as autoridades de transporte também devem alertar os usuários dos diferentes sistemas sobre como se comportar em caso de eventos desse tipo.

Em junho de 2021, após um terremoto de magnitude 6.0, a Autoridade de Transporte Urbano de Lima e Callao (ATU), por meio de sua assessoria de imprensa, emitiu um comunicado de orientação intitulado O que fazer em caso de terremoto se você estiver na Linha 1, o Metropolitano ou um Corredor Complementar?, no qual exorta os usuários do Metropolitano, Corredores Complementares e do Metrô de Lima e Callao a manterem a calma caso ocorra um terremoto durante a utilização de algum desses serviços, a considerar os protocolos de segurança e seguir as instruções da equipe.

METRO DE LIMA E CALLAO

A ATU especificou que, no caso da Linha 1 do Metrô de Lima e Callao, o mais seguro e aconselhável é ficar dentro dos trens, manter a calma e seguir as instruções dos seguranças treinados para esse tipo de situação. O plano de contingência envolve parar os trens e manter as portas fechadas até o fim do terremoto.

Depois de verificar se as estruturas estão em bom estado, o condutor retomará a marcha até a estação seguinte, onde as pessoas, por segurança, poderão descer, seguindo as rotas sinalizadas até as saídas de emergência. Caso as estruturas não o permitam, os usuários devem seguir as instruções do pessoal da Linha 1.

NOS ÔNIBUS DO METROPOLITANO

Já no Metropolitano, caso ocorra um evento sísmico durante uma viagem, o ônibus interromperá seu percurso até que o sismo termine, após o que seguirá para a estação mais próxima. Enquanto isso, as unidades que ficam na área de embarque das estações ficarão com as portas abertas para facilitar a evacuação dos usuários.

Os agentes e guias de segurança de cada uma das estações atuarão como brigadistas para informar e conduzir os passageiros até as zonas de segurança (círculos amarelos) devidamente identificadas.

Ressalta-se que os pátios, terminais, Estação Central e estações intermediárias possuem infraestrutura anti-sísmica resistente a terremotos de grande magnitude e com sistemas de segurança contra incêndio. Além disso, as áreas de evacuação e pontos de encontro são devidamente marcados com círculos amarelos e estão livres de obstáculos.

CORREDORES COMPLEMENTARES

No caso dos Corredores Complementares, existe um plano de emergência para a eventualidade de forte terremoto. Os controladores rodoviários que estiverem nas diferentes paradas identificarão os locais seguros para a evacuação dos usuários, mantendo a calma e afastando-os de edifícios com janelas, postes de luz ou qualquer estrutura que possa desabar.

Os motoristas de ônibus, durante o terremoto, devem colocar seu veículo do lado direito da estrada, longe de árvores, postes ou outros possíveis perigos. Caso esteja sobre ou embaixo de uma ponte, tentará avançar para posicionar o ônibus em um ponto mais seguro.

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