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Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS) organizou sessão sobre tendências digitais aplicadas à indústria metroferroviária na 27ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, no Brasil

Categoria: Matérias

Publicado em 7 out 2021

3 minutos

Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS) organizou sessão sobre tendências digitais aplicadas à indústria metroferroviária na 27ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, no Brasil

Sebastián Court

Como parte das atividades da 27ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada em setembro, em caráter virtual, pela Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), entidade nacional brasileira, a Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS) encarregou-se de organizar uma sessão sobre tendências digitais aplicadas à indústria metroferoviária.

O secretário geral da ALAMYS e gerente corporativo de Planificação e Desenvolvimento do Metrô de Santiago, Chile Sebastián Court abriu a sessão. Ele afirmou: “É uma honra poder participar, poder acompanhar e poder colaborar com um painel em que se pode conhecer também o olhar de nossos associados. Justamente o compartilhar experiências, o compartilhar informações, conhecer e escutar a respeito de vossas experiências, para nós é justamente o coração da ALAMYS”

IoT PARA MONITORAR VIAS FÉRREAS

A primeira exposição, intitulada IoT para monitoramento contínuo da via, esteve a cargo de Vicenç Rius, diretor de Serviço de Projetos de Instalações Ferroviárias do Metrô de Barcelona (TMB).

Ele mostrou como foi constituído o sistema para monitoramento contínuo da via, que garante, entre outros resultados positivos, medições diárias realizadas automaticamente e a possibilidade de realizar medições com a via carregada, dispensando a calibração do traçado (calibra-se apenas o equipamento, constituído de câmara e laser), com o que se pode analisar a evolução do desgaste da via.

Um dos próximos passos do projeto é a integração desse sistema de medição à plataforma IoT para digitalização e integração de dados de ativos críticos de forma escalável e aberta, e que serve para a tomada de decisões em manutenção e operação. Sua exposição foi feita em espanhol, com legendas em português.

UM TEMA DA CIBERSEGURANÇA

Jorge Baeza Guerra, gerente de Segurança da Informação Corporativa do Metrô de Santiago, desenvolveu o tema Convergência TI-OT versus Cibersegurança no Metro de Santiago.

Ele mostrou que, considerando os riscos à cibersegurança aportados pela crescente convergência entre a Tecnologia da Informação e a Tecnologia Operacional (em especial quanto às linhas mais modernas – Linha A, Linha B e Linha C – o Metrô de Santiago decidiu implantar o projeto de cibersegurança preventiva, com base em monitoramento em tempo real e visibilidade da rede, prevenção de ameaças cibernéticas, avaliação de vulnerabilidade, gerenciamento e descoberta de ativos, detecção de falhas operacionais, monitoramento de risco e Inteligência Artificial. Sua exposição também foi feita em espanhol, com legendas em português.

GESTÃO INTELIGENTE EM MANUTENÇÃO

A última apresentação coube a Sérgio Luis Silva, gerente de Manutenção e Via Permanente e Estrutura Civil da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), do Brasil. Ele mostrou um aplicativo de gestão inteligente para manutenção de ativos de via permanente.

Esse aplicativo foi desenvolvido com êxito como forma de padronizar, centralizar, garantir a integridade, informatizar, automatizar e gerenciar os dados coletados nas inspeções de vias permanentes, logrando gerar quantificação e histórico de atuações.

Entre janeiro e julho de 2020, o aplicativo permitiu redução de 43% no número de falhas, diminuição de 75% do número de usuários prejudicados e aumento de 65% na disponibilidade do sistema. A apresentação foi feita em português, sem tradução.

Veja a gravação integral da sessão.

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