Informe da CEPAL mostra efeitos positivos das quarentenas e restrições referentes à Covid-19 na qualidade do ar em Bogotá, Ciudad de México, Monterrey, Santiago, Quito, Lima y São Paulo

Informe referente ao período de março a maio de 2020, divulgado recentemente pela CEPAL, mostra efeitos positivos das quarentenas e restrições de atividades relacionadas ao Covid-19 na qualidade do ar em Bogotá, Cidade do México, Lima, Monterrey, Quito, Santiago e São Paulo – cidades da região que abrigam cerca de 14% da população urbana da América Latina

Esse documento relata que a poluição do ar representa um risco significativo à saúde ambiental. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é responsável por 300.000 mortes por ano no continente americano, e nove em cada dez pessoas estão atualmente respirando ar poluído.

O texto diz que os principais poluentes do ar em relação à saúde humana e ambiental são os seguintes: o material particulado – grosso (PM10), que corresponde a partículas inaláveis ​​com diâmetro inferior a 10 micrômetros (µm), e o fino (PM 2,5), com diâmetro inferior a 2,5 mícrons –, dióxido de nitrogênio (NO₂) e dióxido de enxofre (SO₂).

 Seu nível de concentração no ar urbano é determinado pelas condições ambientais de cada cidade. Portanto, essas concentrações são devidas a vários fatores e sua possível redução não pode ser atribuída apenas à atividade reduzida e quarentenas impostas para lidar com a pandemia de Covid-19.

Um parágrafo do documento diz: “Em geral, no caso dos três poluentes estudados nas cidades da América Latina, tanto os níveis absolutos do índice de concentração de poluentes quanto sua variação temporal mostram uma queda significativa em 2020 em relação ao ano anterior. Da mesma forma, há grande heterogeneidade, alguma variabilidade semanal e, em alguns casos, atípicos”.

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