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Nós, da área de transportes, temos o dever de discutir o que fazer em apoio ao setor de saúde. Por Valeska Peres Pinto, arquiteta e urbanista

Categoria: Matérias

Publicado em 7 abr 2020

2 minutos

Nós, da área de transportes, temos o dever de discutir o que fazer em apoio ao setor de saúde. Por Valeska Peres Pinto, arquiteta e urbanista

Valeska Peres Pinto

Neste momento de escalada da crise do coronavírus, creio que a questão fundamental seja como devemos tratar a mobilidade urbana e a circulação de mercadorias. Essas duas áreas são verdadeiramente cruciais diante da situação tal como se configura, com a maior parte da população devendo permanecer em suas residências para minimizar a velocidade do contágio e preservar os sistemas de atendimento médico.

As orientações sobre como lidar com a pandemia em si, sabemos todos, devem vir das autoridades sanitárias, que se amparam em especialistas atentos à rede global de informação científica sobre o tema.

Leigos, não podemos opinar. Se nos aventurarmos nesse campo, estaremos opinando sobre coisas que não entendemos em profundidade, o que não convém, resulta de modo geral inócuo, mas pode ser, eventualmente, perigoso para quem nos venha a dar ouvidos.

Nós, da área de transportes temos o dever de discutir o que fazer em apoio ao setor de saúde. Entender quais são os pleitos impostos pela emergência sanitária, tal como os especialistas nos mostram, e a partir disso, definir o que podemos fazer com nossas frotas e nossas equipes, visando preservar ao máximo a saúde de quem está na linha de frente.

É crucial que nos mobilizemos para dar suporte a ações em defesa da vida. A circulação de pessoas e de mercadorias e a prestação de serviços devem estar ajustadas aos objetivos do combate a pandemia.

Nestes dias em que se aproxima o auge da crise, devemos, na área de mobilidade, transporte e logística envidar nossos melhores esforços para oferecer meios para que profissionais de saúde, de segurança, da indústria e da imprensa se locomovam em segurança. E para que não faltem os insumos para as ações médicas e os produtos que sustentam o dia a dia das pessoas.

Quem não estiver fazendo algo diretamente alinhado ao combate ao coronavírus deve permanecer em casa, resguardando a si próprio, aos familiares próximos e a sociedade, e, eventualmente, trabalhar à distância com o apoio de recursos tecnológicos que estão à nossa disposição.

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