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Um sistema para transportar cargas e eventualmente, no futuro, passageiros, disse o ministro Victor Rossi sobre a Ferrovia Central do Uruguai

Categoria: Matérias

Publicado em 31 maio 2019

3 minutos

Um sistema para transportar cargas e eventualmente, no futuro, passageiros, disse o ministro Victor Rossi sobre a Ferrovia Central do Uruguai

Victor Rossi

Em 6 de junho de 2019, o Grupo Via Central – um consórcio integrado pelas empresas ESL, da França; Sacyr, da Espanha e as empresas uruguaias Berkes e SACEEM – irá anunciar mais detalhes sobre as obras da Estrada de Ferro Central, do Uruguai, durante a apresentação projeto de engenharia.

“Antes da convocação, fizemos uma apresentação sobre a ferrovia que queríamos, agora eles vão nos dizer a ferrovia que será construída”, disse o ministro dos Transportes e Obras Públicas do Uruguai, Víctor Rossi, que em 23 de maio lançou a lançou a fundamental da obra. O Grupo Via Central ganhou a licitação para financiamento, concepção, construção, reabilitação e manutenção da Estrada de Ferro Centralpor 18 anos.

O ministro acrescentou: “A recuperação do modal ferroviário é um trabalho para o futuro, para que o país conte com essa importante ferramenta se quisermos ter mais possibilidades. O que estamos fazendo é preparar uma ferrovia deste século, que permite transportar as cargas e, eventualmente, no futuro, os passageiros “.

Victor Rossi informou que a partir de julho próximo as obras da Ferrovia Central serão intensificadas. O projeto consiste na construção e manutenção de 273 quilômetros de ferrovia entre o Porto de Montevidéu e a cidade de Paso de los Toros, levando-os a um padrão mais elevado, que permitirá a circulação de trens de carga a 80 quilômetros por hora e 22,5 toneladas por eixo. O investimento será próximo de um bilhão de dólares.

AS OBRAS JÁ INICIADAS

As obras, que durarão 36 meses, já foram iniciadas, segundo Víctor Rossi. Estão sendo realizados estudos de solo e também serão definidos os alinhamentos com os ajustes necessários e o estabelecimento de referências de nível. A partir de julho, as obras serão intensificadas.

O governo do Uruguai considera a Ferrovia Central uma obra de infraestrutura relevante para o sistema de transporte multimodal e a mais importante do modo ferroviário nos últimos anos.

O ministro disse que haverá cinco frentes de trabalho e três obras principais, uma no norte, uma no sul e outra no departamento de Florida.

Rossi afirmou que os elementos substanciais estão definidos, mas que haverá pequenos ajustes e retificações. O layout original da Ferrovia Central será mantido, exceto em alguns pontos específicos, onde serão feitas modificações.

Em Capurro e Las Piedras serão construídas trincheiras; de Margat a 25 de Agosto serão feitas supressões de estradas, e em Sarandí Grande será construído um desvio para circular as cargas. No caso de Florida, o cruzamento da Rota 77 e da ferrovia será modificado. “Há uma mudança por alguns quilômetros: a via férreairápara onde está a autopista e esta para onde está a via férrea, para eliminar os cruzamentos”, explicou.

“As obras vão recuperar a carga que ao longo dos anos o modo ferroviário vem perdendo. Um estudo permitiu identificar uma demanda potencial de transporte ferroviário para o transporte de carga. Madeira, grãos, pedras e gado são algumas das cargas que potencialmente serão transportadas. Haverá cargas”, garantiu Rossi, lembrando que a chave é restabelecer a confiança no sistema ferroviário para recuperá-las.

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