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Um VLT para Cuenca

Categoria: Matérias

Publicado em 3 jan 2019

4 minutos

Um VLT para Cuenca

O início da operação comercial do VLT de Cuenca, no Equador, está previsto para março de 2019. Desde setembro de 2018, o sistema está em operação branca. Na noite de 17 de dezembro, por exemplo, foi realizado uma nova bateria de testes técnicos, a fim de verificar o funcionamento do sistema de tráfego do sistema em todas as suas fases, isto é, veicular, pedestre e a infraestrutura.

A particularidade deste dia centrou-se no funcionamento do sistema de semáforo (SLT), o que significa que a composição do VLT deve circular respeitando todas as fases dos semáforos.

Com os testes se ratificou o funcionamento do sistema e sua coordenação com o restante dos sinais semafóricos da cidades, ou seja, se verificou a integração do sistema do VLT com o sistema operado pela Empresa Pública de Mobilidade, Trânsito e Transporte do Município de Cuenca (EMOV EP) em toda a cidade, segundo explicou Jaime Guzmán, diretor da Unidade Executora do VLT.

Foram realizadas viagens completas ao longo dos 20,4 quilômetros da linha (ida e volta). As autoridades pediram ao público em geral para contribuir para a segurança rodoviária e respeitar todas as regras de trânsito, incluindo o uso de travessias de pedestres, bem como não invadir a plataforma do VLT ou as áreas delimitadas por grades.

Todas as jornadas de testes técnicos do VLT são coordenadas com as entidades da Equipe Operativa Interinstitucional (EOI) integrada pelo Conselho de Segurança Cidadã, EMOV EP, Corpo de Bombeiros de Cuenca, Guarda Cidadã, Polícia Nacional e Diretoria de Gestão de Riscos. A contribuição da cidadania é considerada indispensável para o funcionamento deste novo meio de transporte e fundamental para evitar acidentes.

O SISTEMA

O serviço terá 27 estações, uma rota de 20,4 quilômetros (ida e volta) e 14 bondes do modelo Citadis 302; 12 em serviço diário e 2 reservas, e 27 paradas na rota. Cada trem tem capacidade para 250 pessoas, o que equivale a 4 ônibus e 125 veículos particulares.

O sistema, que contará com vigilância por vídeo, é confortável e inclusivo, com espaço para grupos vulneráveis, carrinhos de bebê e bicicletas. Percorrerá a rota em 35 minutos a uma velocidade média de 20 km/h; a rota é 10,2 km em cada direção, começando no controle do sul da cidade e culminando no Parque Industrial ao norte. Para a segurança nas ruas, o sistema terá 202 travessias de pedestres e 404 semáforos para pedestres, 205 para unidades transitórias e 528 para veículos.

OPERAÇÃO

Por um montante de $ 3.500.000, a empresa Metropolitano de Tenerife (MTSA) – uma sociedade de responsabilidade limitada com um capital social de 100% detido pelo Cabildo de Tenerife, Espanha – foi contratada pela Câmara Municipal de Cuenca para a pré-operação e operação do bonde por um período de três anos e sete meses.

A MTSA é membro da União Internacional dos Transportes Públicos (UITP) e é um dos dois representantes espanhóis que participam como membros do Comitê de Medidores de Luz.

Jaime Guzmán diz que desde março de 2019 este novo modo de transporte em Cuenca vai operar comercialmente e que quando o contrato com a MTSA terminar, uma unidade municipal será criada para realizar a operação do bonde.

A construção do sistema eléctrico em Cuenca começou em novembro de 2013 eo projeto foi programado para ser concluído até o final de 2015, mas o trabalho foi interrompido quando a cidade rescindiu unilateralmente o seu contrato com o Consórcio Quatro Rios de Cuenca (CCRC), responsável pelas obras civis. No final de 2017, a cidade assinou um contrato com a ACTN, um consórcio da Alstom, CIM, o NGE Group (incluindo sua subsidiária TSO) para concluir o projeto.

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