Categoria: Matérias
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Publicado em 3 ago 2020
4 minutos
O governo da Cidade do México publicou em seu site os resultados do movimento nos serviços de transporte público na capital e em sua respectiva área metropolitana durante a emergência de saúde Covid-19, considerando nove sistemas e o tráfego de veículos. Os dados se referem ao período de 1º de março a 1º de agosto de 2020.
O documento diz que, em geral, desde terça-feira, 17 de março de 2020, o transporte público registra reduções significativas em seu fluxo em comparação com seu comportamento típico. Os dias em que a maior redução foi observada foram os da segunda quinzena de abril, a Semana Santa (entre 60 e 80% a menos).
Após a Páscoa e até 31 de maio de 2020, foram relatadas reduções diárias estáveis nos diferentes modos de transporte, com uma variação de cerca de -75% no Metrô e Metrobús (ônibus); -65% em trólebus; -60% na RTP (ônibus) e -80% na Ecobici (bicicletas públicas).
No caso do Trem Leve, as obras de reabilitação das faixas começaram em maio, encerrando o trecho de Huipulco a Xochimilco, de modo que a variação chegou a -90%.
Quanto aos modos de transporte na região metropolitana, foram registradas reduções diárias constantes de aproximadamente 60% em Mexibús (ônibus); 45% em Mexicable (teleféricos, opera na cidade de Ecatepec de Morelos, Estado do México) e 75% na Ferrovia Suburbana.
Durante as semanas de junho e julho, que compreendem o período do semáforo epidemiológico vermelho e laranja na Cidade do México, os aumentos foram registrados gradualmente, embora marginalmente. Em média, o influxo nas agências de transporte recuperou 10 pontos percentuais em relação ao influxo típico, variando em relação à operação normal de -60% no Metrô e Metrobús; -55% em trólebus; -45% na RTP e -75% na Ecobici. O Mexibús registrou um influxo de aproximadamente 50% do usual e o Mexicable de cerca de 60% de sua operação típica.
TRÁFEGO DE VEÍCULOS
Assim como o influxo de transporte público, o tráfego de veículos atingiu mínimos históricos durante a Páscoa, com variações de -80% em relação ao seu comportamento típico.
Após essa semana duplamente atípica e até o final de maio, as variações diárias permaneceram em torno de -70% em relação ao tráfego normal de veículos. No período de junho (semáforo vermelho), a média da variação diária foi em média de -60%, enquanto na primeira quinzena de julho (semáforo laranja) a variação percentual diária média em relação ao comportamento usual foi de -44%.
Prossegue a retração do uso do transporte público em 18 metrópoles, segundo o Moovit
Cinco meses após o início da pandemia da Covid-19, das 18 metrópoles da América Latina observadas em uma página especial do Moovit, oito apresentam redução da taxa de uso de sistemas de transporte público em 50% ou mais em comparação com o que se observava em 15 de janeiro de 2020.
Aqui estão os resultados das cidades em 1º de agosto de 2020: Santiago, Chile (-81,8%); Bogotá, Colômbia (- 76,6%); Buenos Aires, Argentina (-75,9%); Lima, Peru (-71,5%); Campinas, Brasil (-62,4%); Cidade do México, México (- 61,2%); Porto Alegre, Brasil (-62,4%) e Salvador, Brasil (- 58,5%)
Outras metrópoles apresentavam naquela data redução superior a 35%: Rio de Janeiro, Brasil (- 47,3%); Guadalajara, México (- 45,4%); São Paulo, Brasil (- 45,2%); Belo Horizonte, Brasil (-47,6%); Guayaquil, Equador (- 45,9%); Curitiba, Brasil (- 42,2%); e Fortaleza (-41,2%); Recife, Brasil (-39, 9%).
A capital do Brasil, Brasília, apresentou uma redução de 34% e a capital do Uruguai, Montevidéu, foi a mais próxima da antiga normalidade da ocupação do transporte público, mostrando uma retração de 13,8%.
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