Categoria: Matérias
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Publicado em 12 jan 2020
3 minutos
Documento divulgado pelo consórcio concessionário VLT Carioca, do Rio de Janeiro, Brasil, destaca que esse sistema chegou ao fim de 2019 com uma série de marcas relevantes. A Linha 3, que liga a Central do Brasil ao aeroporto Santos Dumont, foi inaugurada e já é responsável pelo incremento de mais de 30 mil usuários por dia útil.
Ao longo de 2019, foram transportados mais de 22 milhões de passageiros, cerca de 30% a mais dos que os 17 milhões de passageiros transportados em 2018.
O sistema realizou 180 mil viagens em 2019, cerca de 20% a mais do que as aproximadamente 150 mil viagens realizadas no ano anterior.
O ano de 2019 registrou ainda a consolidação do sistema e um crescimento de 45% na média de passageiros, já que atualmente mais de 110 mil pessoas utilizam o VLT diariamente.
NÚMEROS TOTAIS E BAIXA EVASÃO
Em três anos e meio de operação são mais de 56 milhões de passageiros transportados, 500 mil viagens realizadas e cerca de 1,8 milhão de quilômetros percorridos. Mesmo com o crescimento, premissas originais do projeto, como a validação espontânea com fiscalização nos trens, não foram afetadas.
A taxa de evasão foi mantida na casa dos 11% e segue inferior ao verificado em sistemas com operação similar. A operação também manteve a eficiência com segurança, com baixíssimo nível de incidentes.
NOVAS PARADAS, UM DESTAQUE
A direção do VLT Carioca destaca que a Linha 3 significou a conclusão da implantação do sistema de VLT no Rio de Janeiro.
Agora, o sistema conta com 29 paradas e estações, com destaque para os nomes das três novas paradas (Cristiano Ottoni-Pequena África, Camerino-Rosas Negras e Santa Rita-Pretos Novos).
Os binômios são uma homenagem à cultura africana, idealizada em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Turismo – e entidades do movimento negro e sociedade civil.
As paradas de maior fluxo no período foram: Colombo (Linha 2), Praça XV (Linha 2), Cristiano Ottoni-Pequena África (Linhas 2 e 3), São Bento (Linha 1) e Cinelândia (linhas 1 e 3).
Dos cinco pontos de embarque e desembarque, quatro são locais de conexão com outros modais ou entre linhas do VLT, confirmando a intenção do projeto de ser um integrador para quem chega ao centro do Rio de Janeiro.
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