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As seis finalistas do concurso internacional Cidade para as Pessoas

Categoria: Matérias

Publicado em 13 jul 2018

4 minutos

As seis finalistas do concurso internacional Cidade para as Pessoas

Já são conhecidas as seis finalistas da segunda edição do concurso internacional Cidade para as Pessoas: San Isidro (Peru), Duque de Caxias (Brasil), San José (Costa Rica), Bucaramanga (Colômbia), Cipolletti e Luján (Argentina)                                                      

Já são conhecidas as seis finalistas da segunda edição do concurso internacional Cidade para as Pessoas, promovido pela Cidade de Buenos Aires e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Os promotores do concurso anunciaram que San Isidro (Peru), Duque de Caxias (Brasil), San José (Costa Rica), Bucaramanga (Colômbia), Cipolletti e Luján (Argentina) vão participar da fase decisiva.

As cidades vencedoras serão anunciadas no II Congresso Internacional de Urbanismo e Mobilidade, que será realizado na cidade de Buenos Aires nos dias 29 e 30 de agosto de 2018, e participarão de um workshop conjunto para apresentar e discutir o projeto com especialistas em planejamento urbano e mobilidade sustentável.

Além disso, as cidades premiadas irão integrar a Rede de Cidades apoiada pelo BID.

O concurso internacional Cidade para as Pessoas é voltado para cidades da América Latina e Caribe com população entre 50.000 e 1 milhão de habitantes e premia propostas de Poderes Executivos locais para construir cidades sustentáveis ​​em escala humana.

No total, 45 projetos foram apresentados em cidades do México, Costa Rica, Honduras, Colômbia, Equador, Bolívia, Peru, Brasil, Chile e Argentina.

O júri do concurso foi integrado pelo Secretário de Transportes da Cidade de Buenos Aires, Juan José Méndez; Francisca Rojas, especialista sênior em Desenvolvimento Urbano e Habitação, e Juan Manuel Leano, principal especialista em Transporte do BID; Guillermo Tella, Arquiteto e Doutor em Urbanismo, diretor executivo do Conselho de Planejamento Estratégico, e Augusto Penedo, presidente do Conselho Profissional de Arquitetura e Urbanismo.

Fernando Straface, Secretário Geral e Relações Internacionais da Cidade de Buenos Aires, disse que a participação e a qualidade das propostas são um reflexo do compromisso das cidades da América Latina e do Caribe de construir cidades mais humanas e sustentáveis.

Juan Jose Mendez, secretário de Transportes da Cidade de Buenos Aires, disse que os finalistas selecionados demonstram que o caminho para a criação de cidades modernas, eficientes e sustentáveis, sem dúvida, é a mudança de paradigma que coloca as pessoas no centro da cena como protagonistas do espaço público.

MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

Na categoria Mobilidade Sustentável, as cidades finalistas são:

San Isidro (Peru), com uma proposta de reutilização do que hoje é um boulevard central, transformando-o em um parque linear que permite atender às necessidades de interconexão e espaços públicos que o bairro e a cidade exigem.

Duque de Caxias (Brasil), com uma proposta voltada para a requalificação da Estação Imbariê, que seria transformada em Estação Intermodal Multifuncional, com terminal de ônibus e bicicletário.

Cipolletti (província de Rio Negro, Argentina), com uma proposta para implementar um Plano de Mobilidade Sustentável, que inclui os pontos mais importantes da cidade usada pelo segmento jovem hoje já tem a bicicleta incorporada como meio de transporte.

REVIVER A CIDADE

Na categoria Reviver a cidade, os finalistas são:

San José (Costa Rica), com a proposta de transformar o Barrio Escalante em uma “zona 30”, com calçadas maiores e de maior qualidade, delimitação física de vagas de estacionamento e proteção de pedestres com passagens de nível.

Luján (Província de Buenos Aires, Argentina), com uma proposta que convida àcaminhabilidade e conectividade da cidade através de transformar a Rua San Martín num semi-calçadão, pois é umavia estruturante e um eixo comercial da cidade.

Bucaramanga (Colômbia), com uma proposta de reativação urbana do centro histórico da cidade que reconfigura o uso digno da terra e articula o patrimônio arquitetônico da região.

 

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