Categoria: Matérias
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Publicado em 14 jun 2022
3 minutos
A Intendência de Montevidéu informa que a partir de 20 de junho de 2022, as combinações metropolitanas em transporte só poderão ser realizadas mediante a apresentação do cartão STM.
A decisão foi tomada por consenso pelo Consórcio Metropolitano, formado pelo Ministério de Transportes e Obras Públicas (MTOP), os municípios de Montevidéu, San José e Canelones.
Isso implica que será necessário apresentar o cartão STM para poder adquirir a viagem combinada metropolitana, mas não para pagá-la. Em outras palavras, é possível continuar a pagar com dinheiro ou dinheiro eletrônico.
DESCONTO
A viagem combinada metropolitana permite embarcar em um ônibus em uma linha metropolitana e depois em outro ônibus em uma linha urbana em Montevidéu (ou vice-versa) com um desconto de 21 pesos (USD 0,52) sobre o valor total pago.
Quando o primeiro ônibus é uma linha metropolitana, o tempo para pegar o ônibus urbano é de 180 minutos. Quando o primeiro ônibus é uma linha urbana, o tempo para pegar o ônibus metropolitano é de 120 minutos.
OBTENÇÃO DO CARTÃO
Para quem ainda não possui o cartão STM, lembre-se que ele pode ser obtido nos 21 locais de atendimento abrangente ao usuário STM e nos 357 locais comuns de entrega e recarga do cartão STM.
O primeiro cartão é entregue gratuitamente. Em caso de roubo ou perda, o custo do novo deve ser pago.
Os cartões podem ser carregados com dinheiro pelo valor que o usuário desejar – o valor mínimo para recarregar o cartão comum é de 100 pesos (USD 2,49) e o máximo é de 8.000 (USD 199,43) pesos – e usá-lo nas viagens que precisar. Todos os cartões do sistema podem ser carregados com dinheiro eletrônico.
Os preços foram aumentados em abril de 2022
Os preços atuais do transporte de ônibus em Montevidéu aumentaram a partir de 4 de abril de 2022.
Nessa data, o bilhete de uma hora pago com o cartão STM passou a custar 39 pesos (USD 0,97), enquanto o pagamento em dinheiro passou a custar 48 pesos (USD 1,20).
A Intendência de Montevidéu explicou que o ajuste ocorreu no âmbito de um sistema de transporte público que “enfrentou a maior e mais abrupta crise de sua história, superando em até quatro vezes o que sofreu durante a crise de 2002”.
Ressaltou também que, para manter os níveis de serviço, as empresas, o governo nacional e a Prefeitura de Montevidéu, e fundamentalmente os trabalhadores do transporte, fizeram suas contribuições por meio de acordos voluntários – com redução e postergação de despesas no caso das empresas, aporte de fundos extraordinários no caso do governo nacional e da Intendência, e dispensa parte de seus salários, no caso dos trabalhadores.
Quando o aumento de preços foi anunciado, o governo da capital enfatizou que a passagem não estava sendo majorada para populações de menor renda.
O comunicado destacou que as tarifas do transporte público da capital foram atualizadas após um ano sem alterações e o reajuste estava abaixo da inflação, em média 8,39%, mantendo as tarifas inalteradas com impacto direto nas populações mais afetadas.
As passagens utilizadas essencialmente pelos setores de menor renda não tiveram reajustes, abrangendo: aposentados e pensionistas, passagem zonal (utilizada em áreas de contexto socioeconômico desfavorável para viagens de e para centralidades de bairros periféricos) e a passagem ABC (criada em abril de 2021 para pessoas que têm o Cartão Social Uruguai para beneficiar os mais pobres).
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