A Autoridade de Transportes Urbanos de Lima e Callao (ATU) realizou o Primeiro Simulacro Nacional de Riscos Múltiplos de 2023 nas estações, paradas de ônibus e veículos do Metropolitano e da Linha 1 do Metro

No dia 31 de maio de 2023, foi realizado o Primeiro Simulacro Nacional de Riscos Múltiplos de 2023 nas estações, paradas de ônibus e veículos do Metropolitano, Linha 1 do Metro e corredores complementares.

A Autoridade de Transportes Urbanos de Lima e Callao (ATU) considerou o exercício um sucesso.

Durante a atividade, os controladores de via e o pessoal de segurança da entidade atuaram para orientar, apoiar e proteger os utilizadores destes sistemas de transporte.

Foi criado um centro de monitorização no Pátio Norte do Metropolitano, onde foram comunicados os “danos” na via e nas infraestruturas da Linha 1 do Metro de Lima e Callao, do Metropolitano e dos corredores complementares, bem como os “danos” que poderiam ter sido sofridos pelas pessoas nas estações, autocarros e comboios.

A ATU sublinhou a importância destes simulacros, explicando que se trata de ações que permitem aos cidadãos estarem alerta.

Como teste simulado, são reportados vários danos e feridos de diferentes frentes, como a sede administrativa e os serviços do Metropolitano, da Linha 1 do Metro e corredores complementares, para que seja possível verificar a eficiência do plano de ação de emergência da ATU em caso de sismos e tsunamis.

A entidade considera que, graças a esta atividade, o pessoal da ATU reforçou as suas capacidades de preparação e de resposta em caso de um perigo natural, como um sismo de magnitude 8,8. Neste sentido, durante o exercício, a evacuação dos utilizadores para áreas seguras foi efetuada de forma rápida e ordenada.

COMEÇOU ÀS 10 HORAS DA MANHÃ

O simulacro teve início às 10 horas e decorreu em simultâneo em todas as estações do Metropolitano e da Linha 1 do Metro, bem como nos veículos destes sistemas de transporte e corredores complementares.

No caso do Metropolitano, os condutores das unidades em circulação acenderam as luzes de emergência e reduziram a velocidade para parar numa zona segura (longe de árvores, postes ou qualquer outro possível perigo), mantendo as portas fechadas até ao final do teste.

Simultaneamente, nas estações e terminais, as unidades que se encontravam nas zonas de embarque permaneceram paradas com as portas fechadas, enquanto os conselheiros e o pessoal de segurança instruíam e encaminhavam ordenadamente os utentes para as zonas seguras, sinalizadas e livres de obstáculos.

No caso dos corredores complementares, os ônibus também abrandaram a velocidade e, com as luzes de emergência acesas, dirigiram-se para uma zona segura da estrada, onde pararam com as portas fechadas.

Nos pontos de parada de ônibus, os controladores de via informavam os usuários das zonas seguras para onde se deviam dirigir, longe de edifícios com janelas, postes de iluminação ou qualquer estrutura que representasse um possível perigo.

NO METRÔ

Relativamente à Linha 1 do Metro de Lima e Callao, os trens que se encontravam em andamento pararam e mantiveram as portas fechadas durante o exercício.

Depois de verificar que as estruturas estavam em boas condições, o maquinista retomou a viagem para a estação seguinte. Da mesma forma, os trens que se encontravam nas estações no momento do início do teste abriram as portas para que os passageiros pudessem dirigir-se para o exterior e para as zonas seguras.