Mobilitas Acervo 2017-2023
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Com 800 páginas e um capítulo sobre Mobilidade Urbana, o ‘Diagnóstico Cantonal 2020’ de São José da Costa Rica é insumo para o ‘Plano de Desenvolvimento Municipal, 2021-2025’. Conheça o documento.

Categoria: Matérias

Publicado em 28 dez 2021

4 minutos

Com 800 páginas e um capítulo sobre Mobilidade Urbana, o ‘Diagnóstico Cantonal 2020’ de São José da Costa Rica é insumo para o ‘Plano de Desenvolvimento Municipal, 2021-2025’. Conheça o documento.

O Município de São José da Costa Rica disponibiliza a publicação intitulada Diagnóstico Cantonal 2020, produzida pela Diretoria de Desenvolvimento Urbano. É um documento com 800 páginas, das quais 63 são dedicadas à Mobilidade Urbana.

“Este documento (…) constitui um esforço da Diretoria de Desenvolvimento Urbano para revelar a situação atual do Cantão de São José, em áreas relevantes de desenvolvimento urbano, econômico, social, cultural e ambiental, com o propósito de servir de subsídio para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Municipal 2021-2025”, destaca a apresentação da publicação.

Além do tema Mobilidade Urbana, os outros 11 capítulos tratam dos seguintes pontos: Aspectos Gerais do Cantão, Marco Legal, Características Demográficas, Tecido Urbano, Redes de Serviços Públicos, Habitação, Características Econômicas, Características Sociais, Características Culturais, Ambientais Características e Covid-19.

DIAGNÓSTICO DE MOBILIDADE URBANA

Especificamente no que se refere à mobilidade urbana, enfocam-se os seguintes aspectos: antecedentes, setor institucional, transporte coletivo, transporte ferroviário, transporte individual, veículos particulares, mobilidade não motorizada e indícios de fragilidades, oportunidades, dificuldades e ameaças.

Transporte público. O documento sintetiza as principais conclusões sobre mobilidade urbana, de acordo com a análise de cada tema. Em relação ao transporte público, detecta concorrência entre os diferentes modais devido ao escasso espaço público; espaço público como uma área de parada de ônibus, São José como uma grande estação de ônibus e a percepção de má experiência de serviço.

Transporte ferroviário. Em relação ao transporte ferroviário, conclui que oferece um serviço precário devido à falta de investimento em infraestrutura e trens, pouca frequência de viagens e uma linha que não responde às necessidades atuais da cidade, que se insere agressivamente no tecido urbano com pouca cobertura. Além disso, a não segregação dos trilhos causa elevado índice de acidentes.

Transporte público individual. Dois pontos se destacam na análise do transporte coletivo individual: a falta de capacidade de regular, já que o Município de São José não é o órgão regulador nesta matéria, e a pouca competitividade dos táxis públicos, o que estimula outros meios não regulares provocando mais congestionamentos.

Veículos particulares. No que se refere aos veículos particulares, o Diagnóstico Cantonal 2020 destaca um aumento do fluxo veicular, com aumento do congestionamento e das vagas de estacionamento público com ocupação de mais do que o dobro da área das vias utilizada pelo transporte público. Sublinha, ainda, que grande parte dos investimentos em infraestruturas está centrada na utilização do veículo privado.

Mobilidade não motorizada. Em relação à mobilidade não motorizada, o documento afirma que há pouca cobertura da atual infraestrutura de ciclovias e passeios de pedestres, há perigo em razão da não segregação das vias e da falta de cultura do ciclismo no país. Outro ponto: o modo não é complementado por outros meios do sistema de transporte público.

Infraestrutura. Três aspectos da análise dizem respeito à infra-estrutura: pouca capacidade do Município de São José como administrador das pontes, para reparar avarias importantes; a não atuação sobre a situação das calçadas e falta de regulamentação do espaço público.

RECOMENDAÇÕES

No final do segmento de Mobilidade Urbana, existe um parágrafo com recomendações, que é o seguinte: “Como recomendação geral, considera-se importante destacar a existência do abrangente Plano Integral para a Mobilidade Urbana Sustentável (PIMUS 4D), realizado em 2018, que analisa e propõe metas específicas para a modernização da mobilidade urbana para a área central da cidade, projetado em três horizontes temporais: 2020, 2025 e 2035, com projetos específicos que procuram resolver cada uma das questões analisadas neste diagnóstico e que seria muito importante poder implantar operacionalmente”

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