Durante o primeiro ano da pandemia, em média, 60% de passageiros a menos

No final de março de 2021, o Ministério dos Transportes e Telecomunicações (MTT) apresentou um balanço de um ano da pandemia da Covid-19.

Segundo esse relato oficial, as transações no transporte público já em março de 2020 caíram 35% em relação a 2019.

A maior queda foi registrada em junho, quando foram atingidas 86% menos transferências do que no período normal. Em média, a redução de março de 2020 a 21 de março de 2021 é de 60%”.

O relatório do governo mostra que em termos de fluxo de veículos na Região Metropolitana, entre março e junho de 2020, houve uma tendência de queda, chegando a 57% a menos que na primeira semana de março de 2020.

Posteriormente, em agosto de 2020 verificou-se um aumento dos fluxos, resultado do fim das quarentenas em algumas comunas da capital. Assim, a partir de setembro de 2020, mês em que não existiam comunas na Fase 1, os fluxos apresentaram uma queda de apenas 28%, atingindo uma redução de apenas 8% em dezembro.

Enquanto isso, todas as subsidiárias da Empresa de los Ferrocarriles del Estado (EFE)  transportaram durante 2020 apenas 41,4% dos passageiros que viajaram em 2019.

MOOVIT

Desde o início da pandemia, o site Moovit apresenta dados percentuais diários de uso do transporte público em 18 cidades latino-americanas em relação ao movimento de 15 de janeiro de 2020.

Quanto a Santiago, os dados do Moovit mostram que em 1º de abril de 2020 houve uma redução de 79,3% no número de passageiros em relação a 15 de janeiro de 2020. Em 27 de junho de 2020, a redução foi de 86,2%, o que corrobora os dados da balanço do governo chileno.

Em 8 de março de 2021, Santiago apresentava uma redução de 43,6% em relação à data zero, e em 4 de abril de 2021, com a entrada em vigor das novas medidas restritivas, atingiu uma redução de 70,9%.

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