Trólebus de Quito, 25 anos

Em dezembro de 2020, o Sistema Integrado de Transporte Municipal de Quito comemora 25 anos. Em 17 de dezembro de 1995, o sistema iniciou sua operação com o corredor Trólebus –popularmente conhecido como Trole – , tornando-se a espinha dorsal do transporte na capital equatoriana.

No dia 15 de dezembro de 2020, o Conselho Metropolitano entregou à Empresa Pública Metropolitana de Transporte de Passageiros de Quito (EPMTPQ) a Medalha de Mérito Institucional, além da concordância de parabéns a 12 colaboradores que, assim como a empresa, completam 25 anos de serviço à comunidade.

O entendimento é que neste primeiro quarto de século, o corredor do Trólebus, se consolidou como um elemento fundamental para o desenvolvimento da capital equatoriana e como uma marca da identidade de Quito.

UM NOVO SISTEMA EM BREVE

Independentemente do recorde histórico de 25 anos, é importante destacar que em 27 de novembro de 2020 o Conselho Metropolitano aprovou a Ordenança Metropolitana Reformatória do Código Municipal do Distrito Metropolitano de Quito que estabelece um novo modelo de gestão da mobilidade com base em parâmetros de qualidade e considera também o Metrô de Quito, próximo de iniciar operação.

A proposta compõe-se de eixos fundamentais para a exploração do Transporte Público: “política tarifária socialmente justa, reestruturação de rotas e frequências para ampliar a cobertura do serviço para 95%, bem como integração de sistemas e cobrança”.

Um resumo histórico

Em 13 de julho de 2010, foi criada a Empresa Metropolitana de Transporte Público de Passageiros de Quito (EPMTPQ), que atualmente administra os principais corredores rodoviários da cidade que fazem parte do Sistema Integrado de Transporte Municipal: além do Trólebus, também os sistemas tronco operado com ônibus a diesel Oriental Ecovía e Sur Occidental.

O Sistema Integrado de Transporte conecta o setor de Carcelén no norte da cidade a Guamaní no sul, possui oito estações, 48 ​​rotas alimentadoras e três oficinas especializadas de manutenção.

O resumo histórico publicado pela Empresa Metropolitana de Transporte Público de Passageiros de Quito (EPMTPQ) indica que o transporte municipal, no entanto, começou em 1990 com a conceituação do Bonde.

O texto diz que se tratou de um projeto que visava atender às “crescentes necessidades de mobilidade dos cidadãos e oferecer uma alternativa tecnológica de alta qualidade, dadas as limitações dos serviços existentes na época”.

O primeiro trólebus chegou a Quito em outubro de 1995. Nesse mesmo ano, em 17 de dezembro, iniciou formalmente a operação da primeira fase do serviço, que compreendia o trecho entre a rua El Recreo e Esmeraldas, com 14 unidades de trólebus que transportavam uma média de 50 mil passageiros por dia. A entidade responsável pela gestão deste sistema era a Unidade Descentralizada de Gestão e Operação dos Trólebus.

Durante os anos seguintes, ampliações do corredor foram gradualmente realizadas nas direções norte e sul. Atualmente, o Trole é o único sistema que liga longitudinalmente o terminal terrestre de Carcelén, no norte, com o terminal de Quitumbe, no sul.

OS OUTROS CORREDORES

A Ecovía foi o segundo corredor rodoviário de transporte público desenvolvido para Quito. Começou a operar em 2001 no trecho entre Playón de la Marín e a estação Río Coca. Uma frota de ônibus articulados foi usada para isso.

Este corredor foi complementado em 2011 com a inauguração do ramal Sudeste, que hoje tem ligação com o terminal de Quitumbe e com o novo Terminal Sul da Ecovia. Este último foi inaugurado em dezembro de 2016.

Já o corredor Sudoeste foi implantado em 2012, composto por várias linhas de transporte que percorrem os bairros da zona sul. Este sistema possui um corredor exclusivo que conecta Quitumbe com o terminal de transferência localizado no Seminário Maior. De lá, os usuários podem viajar para o corredor centro-norte, Metrobús-Q, e chegar ao setor Ofelia, no noroeste da cidade.

Além disso, o sistema de transporte municipal administrado pela Empresa Pública Metropolitana de Transporte de Pasajeros de Quito (EPMTPQ) possui mais de 40 linhas alimentadoras e de integração.