Categoria: Matérias
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Publicado em 5 dez 2020
3 minutos
Há quase quatro anos (o início foi em março de 2017), a Prefeitura de Quito, por meio da Unidade Municipal de Patronato San José – entidade encarregada de executar programas sociais capazes de defender e restaurar os direitos da população mais vulnerável – colocou em marcha a estratégia denominada Bájale al Acoso (Coloque o assédio para baixo), com uma plataforma móvel fácil de usar que permite às pessoas afetadas denunciarem casos de assédio sexual no Sistema de Transporte Municipal.
Com o envio de SMS para o 6367 com a palavra ACOSO (assédio) e o número da unidade de transporte, a pessoa afetada receberá uma chamada telefônica para orientação e gerenciamento de crise.
PONTOS ESTRATÉGICOS
Esta ferramenta tecnológica atualmente funciona em unidades de transporte público do Trólebus e Ecovía.
Os brigadistas estão distribuídos em pontos estratégicos do Sistema Metropolitano de Transporte. O atendimento da brigada é coordenado a partir do Centro de Controle instalado na Empresa de Passageiros de Quito, onde são recebidos os SMS de alerta enviados para o número 6367 e todos os protocolos são imediatamente acionados para oferecer suporte ao usuário.
Além disso, dentro dos biarticulados e articulados, uma mensagem de áudio é acionada para gerar consciência e convivência entre os passageiros.
Desde a implementação da estratégia na Empresa de Passageiros de Quito, os atos de violência sexual e a percepção de insegurança das mulheres de Quito no transporte municipal foram reduzidos em 35%, conseguindo processar 88 casos e destes 25 pessoas foram condenados por esses atos. Por isso, a estratégia Bájale al Acoso (Coloque o assédio para baixo), também busca se firmar no Metrô de Quito quando este iniciar sua operação na cidade.
Quando a sistemática é acionada, um operador contacta de imediato a vítima para ativar o protocolo de ação em casos de violência sexual. Um pessoal da Empresa de Pasajeros de Quito acompanha e apóia a vítima em todo o processo de reclamação, além de oferecer terapia psicológica gratuita se necessária.
Segundo o governo, isso tem permitido gerar uma mudança no comportamento dos passageiros, tornando o uso do transporte na cidade mais seguro para mulheres e meninas.
MESAS DE TRABALHO NO METRÔ
No final de novembro de 2020, uma diretora da Empresa de Pasajeros de Quito, uma equipe da estratégia Bájale al Acoso e a representantes do Patronato San José visitaram e percorreram a Estação Quitumbe, área de garagens e de oficinas do Metrô de Quito, com para conhecer as ferramentas que este novo subsistema de transporte terá e assim constituir grupos de trabalho para garantir a operação da estratégia contra o assédio sexual.
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