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Plataforma de inteligência geoestatística para aplicação em mobilidade urbana, com Inteligência Artificial, Big Data e Controle Estatístico de Processos, vence, no Brasil, o concurso de inovação 2º Desafio Coletivo

Categoria: Matérias

Publicado em 5 set 2020

5 minutos

Plataforma de inteligência geoestatística para aplicação em mobilidade urbana, com Inteligência Artificial, Big Data e Controle Estatístico de Processos, vence, no Brasil, o concurso de inovação 2º Desafio Coletivo

O projeto da startup VM9, da cidade de Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro, foi o vencedor do 2º Desafio Coletivo de inovação no transporte público, que integra o programa Coletivo de inovação, criado em 2019 pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Público Urbano (NTU), do Brasil. Esse projeto ficou em primeiro lugar entre os seis finalistas do concurso, encerrado em evento on-line no final da tarde de 4 de setembro de 2020.

Os organizadores explicam que o programa de inovação Coletivo surgiu para fomentar a evolução do transporte público coletivo, visando à mobilidade sustentável nas cidades, o desenvolvimento das pessoas e da qualidade de vida. Foi concebido para promover um ecossistema de inovação entre os principais públicos ligados à mobilidade urbana e, assim, desenvolver soluções inovadoras com foco no usuário do transporte coletivo urbano.

OS PROJETOS VENCEDORES

Segundo descrição dos organizadores do evento, a projeto da VM9 propõe uma plataforma de inteligência geoestatísticapotencializada pelo uso de Inteligência Artificial, Big Data e Controle Estatístico de Processos para uma gestão inteligente e integrada de demandas de planejamento, comunicação, predição e operação dos sistemas de transportes. O projeto está direcionado para órgãos gestores da mobilidade, centros de operação e empresas de transporte urbano.

Em segundo lugar ficou a startup Axis, da cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, que se caracteriza por ser uma “mobfintech” ou uma “fintech” com foco em mobilidade urbana. O nome “fintech” resulta da contração dos termos ingleses “financial” e “technology” e designa startups dedicadas a inovar e aprimorar serviços do sistema financeiro. O projeto apresentado aos jurados inova os métodos de pagamento do segmento de transporte público, possibilitando a conversão de soluções baseadas nos cartões de transporte para uma plataforma baseada em contas (ABT, ou Account-Based Ticketing).

Em terceiro lugar ficou a X4Fare, também da cidade de São Paulo, cujo projeto promove a nova experiência de pagamento da passagem via PIX, sistema de pagamento instantâneo ou qualquer meio (VT, estudante, EMV), com uma “clearing” financeira que se comunica via nuvem através de IoT ou Internet das Coisas embarcada no ônibus, de forma fácil, segura e reduzindo custos.

OUTROS CONCORRENTES

Houve ainda outros três finalistas. A Mobilicei, de Caruaru, Estado de Pernambuco, concorreu com um projeto voltado para promover o tema da mobilidade e assuntos correlacionados, com foco na conscientização social, na importância de se ter uma cidade melhor e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida. O projeto não tem fins lucrativos e o objetivo é fomentar o tema, despertando a sociedade para a importância mobilidade no desenvolvimento urbano equilibrado.

A startup Plataforma, de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, apresentou proposta estruturada em três pilares para explorar o potencial de dados que ajudem na solução de problemas da mobilidade urbana e na tomada de decisões: (a) visualização facilitada de dados de mobilidade, munindo um público multidisciplinar de uma poderosa ferramenta analítica; (b) geração de insights úteis para a tomada de decisão, incorporando o estado da arte do planejamento e operação de transportes; e (c) simplificar os esforços de análise, democratizando a informação e desburocratizando a tomada de decisão.

A Trip Controls, startup de Goiânia, no Estado de Goiás, desenvolveu solução para a melhoria da mobilidade através do uso intensivo de recursos de IoT (Internet das Coisas), telemetria e meios de pagamentos (móveis e seguros, com base em “blockchain”), possibilitando a captura de informações georreferenciadas dos hábitos de deslocamento, permanência e consumo de usuários de transporte e condutores de veículos, para o melhor planejamento do transporte.

SOLUÇÕES INOVADORAS

No evento final do 2º Desafio Coletivo, chamado de Pitch Day, os concorrentes se apresentaram para cinco jurados do programa Coletivo e para o público que acompanhava ao vivo pelo canal da NTU Brasil no Youtube.

A plateia virtual pôde votar formulário on-line específico e a somatória desses votos o 6º elemento do júri. que será formado por Marcelo Bruto, secretário de Desenvolvimento Urbano de Pernambuco; Luiz Carlos Mantovani Néspoli, superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP); Cristina Albuquerque, da WRI Brasil; Edmundo Pinheiro, presidente do Conselho de Inovação da NTU, e Richele Cabral, diretora de Mobilidade Urbana da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).

Os concorrentes apresentaram soluções inovadoras para desafios do transporte coletivo urbano no Brasil. As propostas pré-selecionadas já estão em estágio mínimo de desenvolvimento, na forma de protótipo ou de MVP (Produto Mínimo Viável). As três propostas mais votadas têm prioridade para serem pré-incubadas pelo programa de inovação Coletivo.

O 4º, 5º e 6º lugares receberam certificado virtual de participação, e caso haja vaga, poderão iniciar o processo de pré-incubação do Programa Coletivo. Além disso, o projeto mais votado pela plateia ganhará um certificado especial de vencedor pelo júri popular.

Clique para acessar a gravação integral do evento final no YouTube

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