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Programa de inovação das empresas de ônibus urbanos do Brasil – denominado ‘Coletivo’ – completa um ano e abriga ‘startups’ cujos projetos podem ajudar nos esforços contra a Covid-19

Categoria: Matérias

Publicado em 11 maio 2020

4 minutos

Programa de inovação das empresas de ônibus urbanos do Brasil – denominado ‘Coletivo’ – completa um ano e abriga ‘startups’ cujos projetos podem ajudar nos esforços contra a Covid-19

Completou um ano em 7 de maio de 2020 o programa Coletivo de inovação, criado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), que congrega empresas operadoras do transporte urbano por ônibus no Brasil.

Para marcar a o acontecimento, a entidade promoveu na tarde desse dia uma série videoconferências com especialistas e representantes de empresas envolvidos com o programa. A ideia foi mostrar resultados do Coletivo e debater temas relacionados com a situação do transporte coletivo diante da pandemia de coronavírus.

FOMENTAR A EVOLUÇÃO

O presidente da NTU, Otávio Cunha salientou no encontro virtual que o programa Coletivo foi criado para fomentar a evolução do transporte público coletivo, visando à mobilidade sustentável nas cidades, o desenvolvimento das pessoas e da qualidade de vida.

Ele disse que o programa busca soluções para o transporte público coletivo, tendo em vista o fato de que, de modo geral, as soluções de tecnológicas inovadoras que surgem são voltadas para o transporte individual. “O programa Coletivo vem preencher essa lacuna. É uma iniciativa dos empresários do setor para buscar alternativas para esta crise que nós estamos vivendo”.

Segundo o dirigente, desde o lançamento do desse programa houve uma adesão significativa de todos os representantes do transporte público no Brasil, incluídos a indústria, os operadores dos serviços e entidades.  “A própria academia recepcionou muito bem essa ideia e tem ajudado a levar a iniciativa adiante”.

Otávio Cunha sumarizou as principais ações do programa Coletivo, de modo a mostrar o êxito de cada etapa. Disse que inicialmente foi estruturado um plano estratégico que resultou no lançamento do programa no dia 7 de maio de 2019. Depois houve o engajamento de um número considerável de atores do setor, por meio de eventos, como o primeiro Desafio do Coletivo, que selecionou duas ‘startups’ para a fase de pré-incubação da qual participam no momento.

 “Além disso, realizamos o Fórum de Parceiros e atraímos novos patrocinadores”, disse, acrescentando que também foi preparado um conjunto de atividades para o ano de 2020, as quais vêm acontecendo, mesmo considerando as limitações trazidas pela pandemia.

AS ‘STARTUPS’

O Presidente Otávio Cunha lembrou que as duas ‘startups’ que estão na fase de pré-incubação do programa Coletivo estão desenvolvendo projetos que podem contribuir para esse momento de enfrentamento ao Covid-19.

O Grupo Areja é uma ‘startup’ criada na cidade de Salvador, no estado brasileiro da Bahia, que está desenvolvendo uma solução de ventilação ecológica para ônibus, que utiliza o movimento do veículo. É uma solução alternativa ao ar condicionado comum que visa solucionar um problema sério para muitos passageiros: o conforto térmico dentro do ônibus.

Segundo o líder da NTU, este é um sistema inteligente de circulação de ar que combina ventilação natural e artificial. Ele ressaltou que, neste momento de pandemia, quando há necessidade de distância e entre pessoas, a ventilação nos ônibus pode ser um fator efetivo. Ele acrescentou que, embora o projeto não tenha sido projetado para as condições encontradas nessa pandemia, ele é perfeitamente ajustado às necessidades do momento e contribui para reduzir o risco de propagação do vírus.

O On.I-Bus é uma ‘startup’ criada em Brasília, capital nacional do Brasil, e seu projeto é voltado para o transporte sob demanda. A solução busca um sistema complementar de transporte público, que permita ao passageiro ter mais poder para decidir sobre suas viagens, além de melhorar a eficiência da operação de transporte.

A ‘startup’ está trabalhando na idéia de software para transporte sob demanda, que, na opinião de Otávio Cunha, significa inovação para reduzir custos e aumentar a renda e o tempo de viagem.

O líder da NTU acrescenta que, no contexto da pandemia de Covid-19, também pode colaborar porque é uma tecnologia que pode ser perfeitamente usada para estabelecer serviços específicos relacionados à luta contra o coronavírus, como o transporte de profissionais de saúde em rotas especificamente projetadas.

Acesse à gravação das videoconferências

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