Categoria: Matérias
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Publicado em 18 jan 2019
3 minutos
Publicação entregue pela entidade a representante do governo federal brasileiro (intitulada ‘Fogueiras da Insensatez – por que queimam os ônibus no Brasil’) revela que incêndios causaram a destruição de 4.330 ônibus desde 1987.
A nova escalada de ataques contra ônibus, com o incêndio de 23 veículos na primeira quinzena de janeiro de 2019, sendo 15 apenas no Estado do Ceará, no nordeste do Brasil, levou a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) a procurar o governo para pedir medidas mais duras contra esse tipo de crime.
Dirigentes da entidade entregaram ao governo federal no dia 17 de janeiro de 2019 exemplares de publicação que retrata o histórico dos casos de incêndios a ônibus desde 1987 até os dias de hoje.
O material foi recebido pelo general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ele reiterou a preocupação do governo com o problema e disse que estão sendo tomadas as providências cabíveis.
MILHARES DE ÔNIBUS INCENDIADOS
“Não podemos mais conviver com essa violência e impunidade que coloca em risco a vida de passageiros, motoristas e cobradores, além de gerar prejuízos financeiros aosetor e danos irreparáveis à sociedade, que sofre os efeitos da falta do transporte para realizar as tarefas do dia a dia”, alerta o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha. Ele destacou que esse tipo de ação criminosa já causou a morte de 20 pessoas e queimaduras graves em outras 62, segundo o levantamento.
A publicação intitulada Fogueiras da Insensatez – por que queimam os ônibus no Brasil, produzida pela NTU em parceria com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), traz um apanhado histórico das ocorrências de queima de ônibus em todo o país, com depoimentos e números que mapeiam os crimes. “Além da ameaça contra a vida, esses atos comprometem um bem público e um serviço essencial, reconhecido pela Constituição Brasileira como um direito social”, assinala o presidente da NTU, Otávio Cunha.
Segundo a publicação, esse tipo de violência causou a destruição de 4.330 ônibus desde 1987. Além das vítimas fatais e feridos graves, a queima de ônibus priva as comunidades de transporte (a reposição dos veículos leva vários meses) e gera graves prejuízos econômicos, já que não há cobertura de seguro para esse tipo de sinistro e as empresas têm que arcar integralmente com os custos envolvidos.
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