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Um plano de gestão do amianto

Categoria: Matérias

Publicado em 22 dez 2018

2 minutos

Um plano de gestão do amianto

Em 19 de dezembro de 2018, a Subterráneos de Buenos Aires Sociedad del Estado (SBASE), empresa da cidade de Buenos Aires que é responsável pela administração da rede de metrô, apresentou o Plano de gestão integral do amianto da rede de metrô, no âmbito da comissão formada em conjunto com os sindicatos, Metrovias, Subsecretaria de Trabalho, Indústria e Comércio e Ouvidoria.

O plano consiste na revisão gradual do material circulante e da infraestrutura da rede, e na solução do problema em caso de confirmação de uma eventual presença de amianto. “Além disso, apresentamos os resultados da análise das composições CAF 5000, que confirmaram a presença de amianto em diferentes componentes, fora de qualquer contato com passageiros.”

SEM CONTATO COM PASSAGEIROS

Nota divulgada pela SBASE diz que, de acordo com o plano, a análise do material circulante terá prioridade, e continuará nas estações, oficinas e subestações. “Por sua vez, haverá três programas: detecção, remoção e disposição final de materiais, e cuidados de saúde para os trabalhadores. Assim, esta iniciativa deve ser desenvolvida pelo operador – Metrovías – e incluída no sistema de gestão de saúde e de segurança ocupacional da empresa, e em caso de haver outros operadores futuramente, sob a supervisão da SBASE”.

Continua a nota, afirmando que a análise dos carros CAF 5000 retirados de circulação em fevereiro passado foram feitas pela empresa Dicon – um operador especializado no tratamento desse tipo de materiais – que, na presença dos sindicatos e seguindo os protocolos estabelecidos pela Agência de Proteção Ambiental, tomaram as amostras dos elementos suspeitos e depois as analisaram em laboratório.

E mais: “Os resultados obtidos correspondem ao estudo de partes de dois carros, que estavam sob armação, dentro de baús, e dentro da placa de baixa voltagem na cabine de direção. Isso significa que, em nenhum caso, estavam ao alcance dos passageiros”.

A nota termina, afirmando: “Uma vez que a Dicon termine a análise do restante do CAF 5000, será responsável pela descontaminação dos carros. Posteriormente, estaremos encarregados de estabelecer os mecanismos usuais de disposição das composições”.

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