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Uma disputa de tecnologia e eficiência energética

Categoria: Matérias

Publicado em 20 mar 2018

3 minutos

Uma disputa de tecnologia e eficiência energética

De 23 e 27 de abril de 2018, o Kartódromo Ayrton Senna, em Interlagos, São Paulo, abrigará o Grande Prêmio Petrobras de Energia Sustentável. Vencerá a melhor relação entre velocidade, resistência e eficiência energética.           

Entre os dias 23 e 27 de abril, o Kartódromo Ayrton Senna, em Interlagos, São Paulo, terá uma competição diferente. No Grande Prêmio Petrobras de Energia Sustentável, a vitória será da equipe que demonstrar o melhor compromisso entre velocidade, resistência e eficiência energética. Disputada por veículos construídos por alunos de cursos de engenharia de todo o Brasil, a prova é um verdadeiro laboratório prático do desafio de projetar e construir um automóvel, gerir uma equipe e enfrentar os rigores de uma prova automobilística.

“O Grande Prêmio Petrobras de Energia Sustentável sucede a Maratona da Eficiência Energética, disputada ininterruptamente entre 2004 e 2014”, explica o engenheiro e jornalista Alberto Andriolo, criador de ambos os eventos. A primeira edição teve nove faculdades participantes, número que foi crescendo até atingir 79 inscrições na mais recente. “Neste novo formato, temos a Petrobras como Patrocinador Master. É uma parceria valiosa e totalmente alinhada com nossa proposta de contribuir para a mobilidade e a sustentabilidade. Ao mesmo tempo, a presença da Petrobras aumenta nossa responsabilidade de organizar o evento de maneira altamente profissional.” Para a edição de 2018, já estão confirmadas as inscrições de universidades de seis estados: São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O regulamento da prova prevê três categorias de automóveis: elétrico, a gasolina e a etanol. Todas têm em comum o objetivo de fazer o automóvel percorrer a maior distância possível utilizando a menor quantidade de energia ou combustível. “Os carros são projetados e construídos pelos próprios estudantes, com apoio e orientação dos professores, seguindo o regulamento técnico do GP”, prossegue Andriolo. Quanto mais baixo o peso do conjunto carro-piloto, maiores as chances de obter um bom índice de aproveitamento energético. Por isso, muitos carros são pilotados por mulheres. “O trabalho é intenso e muitas equipes de fora de São Paulo têm orçamento baixo. Criamos uma área de camping próxima a banheiros dotados de chuveiros elétricos para atender aos grupos masculinos e femininos, entre outras facilidades”, conta Andriolo. Por Márcia Pinna Raspanti

 

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