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A Editora OTM realizou em 24 de novembro a cerimônia da 33ª edição do prêmio Maiores do Transporte & Melhores do Transporte no Brasil, com base nos resultados de 2019

Categoria: Informação

Publicado em 24 nov 2020

4 minutos

A Editora OTM realizou em 24 de novembro a cerimônia da 33ª edição do prêmio Maiores do Transporte & Melhores do Transporte no Brasil, com base nos resultados de 2019

MÁRCIA PINNA RASPANTI

Em 24 de novembro de 2020, aconteceu a 33ª edição do prêmio Maiores do Transporte & Melhores do Transporte, que homenageia as empresas que se sobressaíram em diversos segmentos do transporte de passageiros e de carga, e de logística no Brasil.

O encontro, promovido pela revista Transporte Moderno, da OTM Editora, apresentou os destaques do setor, com base na análise dos balanços financeiros de 2019.

A solenidade de premiação aconteceu no Hotel Transamérica, em São Paulo, e segue todos os protocolos sanitários exigidos pelo atual momento.

No ranking das Maiores do Transporte & Melhores do Transporte 2020, entre os operadores de Transporte Rodoviário de Passageiros, a companhia mais bem avaliada é a Viação Cometa, enquanto a Opção JCA Turismo e Fretamento ficou na primeira colocação na categoria de Fretamento e Turismo. No Transporte Metropolitano de Passageiros, a Expresso São José foi a companhia que apresentou os melhores resultados financeiros em 2019.

No segmento de Transporte Aéreo de Passageiros, a TAM Linhas Aéreas (Latam) foi a premiada. Na categoria Ferroviário de Passageiros, foi a vencedora a ViaMobilidade, concessionária da Linha 5 e da Linha 17 (monotrilho), do sistema metroviário da cidade de São Paulo.

O Grupo Ituran Brasil recebeu o prêmio na categoria monitoramento e rastreamento, sendo considerado também A Melhor Entre as Melhores do setor de serviço de transporte. A Marcopolo lidera o segmento de carrocerias para ônibus, sendo A Melhor Entre as Melhores da indústria do transporte.

As maiores em receita operacional no transporte são: no Transporte Aéreo de Passageiros, TAM Linhas Aéreas; no Ferroviário de Passageiros, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô); no Transporte de Fretamento e Turismo, Breda Transportes e Serviços; no Rodoviário de Passageiros, a Viação Piracicabana; no Transporte Metropolitano de Passageiros, a Transwolff Transporte e Turismo.

CENÁRIO

Nesta edição de Maiores do Transporte & Melhores do Transporte, foram analisados os balanços de 1.412 empresas que atuam em 39 segmentos. Esse conjunto de dados sobre a saúde financeira dos principais setores do transporte mostra que estava em curso um processo gradual de retomada da expansão, que foi interrompido com a chegada da pandemia da Covid-19 em 2020, que afetou em especial as empresas de transporte de passageiros.

Em 2019, as condições macroeconômicas do país levaram as empresas de transporte e logística a investir nas suas atividades para suprir a alta demanda, o que contribuiu para o bom resultado financeiro. Já neste ano, a maioria das empresas precisou fazer ajustes para se adaptar às condições impostas pelas medidas de restrição social que impactaram a economia e o setor de transportes especificamente.

De forma conjunta, em 2019, as 1.412 empresas avaliadas geraram uma receita operacional líquida de R$ 2,65 trilhões (USD 493.06 bilhões), equivalente a 36,52% do PIB de 2019. Esse valor é 9,14% superior em relação ao indicador do ano anterior.

O lucro líquido dessas empresas atingiu o valor de R$ 234,66 bilhões (USD 43.66 mil bilhões), 10,94% superior à edição anterior. Mesmo com uma base menor (-2,69%), na média, esses indicadores apresentaram um crescimento de 10%. Tal fato evidencia um processo gradual da retomada do crescimento após a recessão de 2014-2016.

Do ponto de vista geral, em média, as empresas apresentaram uma lucratividade de 69,83%. Esse resultado reflete uma expansão de 4,97% sobre 2017. A rentabilidade patrimonial também subiu de 6,2% para 10%. Além disso, a liquidez corrente se manteve acima de 2,0 e o endividamento, geral, melhorou 1%, de 57,9% para 56,9%.

Estes dados mostram que, no Brasil, o novo coronavírus se deparou com uma economia que apresentava sinais de recuperação. Após o período mais crítico, entre março e abril, a atividade econômica começou a se recompor, e as empresas esperam voltar ao ritmo pré-pandemia ainda em 2021.

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