Categoria: Matérias
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Publicado em 4 maio 2020
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A Região Metropolitana de São Paulo, com 39 cidades e população de aproximadamente 22 milhões de habitantes – a área mais populosa do Estado de São Paulo, no Brasil – testou e poderá utilizar robôs com lâmpadas que emitem luz ultravioleta (UV) para desinfecção interna dos carros de trens metropolitanos e do metrô.
No dia 30 de abril de 2020, ao participar de uma videoconferência organizada pela entidade universitária Fundação Getúlio Vargas (FGV), o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, afirmou que aguarda o laudo do centenário Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), instituição governamental vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e parceira do projeto, para seguir adiante com a iniciativa.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos iniciou os testes no dia 15 de abril. Na ocasião, o governo paulista informou que amostras coletadas dos carros ferroviários testados seriam analisadas. Uma vez comprovada a eficácia do procedimento, este poderá ser implantado em todo o sistema do estadual de transporte, que inclui os sistemas sobre trilhos: Companhia do Metropolitano de São Paulo, duas concessionárias privadas (ViaQuatro e ViaMobilidade), a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), responsável por linhas metropolitanas de ônibus e pelo sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) nas cidades litorâneas de São Vicente e Santos, situadas na Região Metropolitana da Baixada Santista.
CARACTERÍSTICAS
O robô Hyperviolet C600, um protótipo, foi desenvolvido pela empresa Zasso e apresentado ao governo paulista pelo piloto brasileiro de automobilismo Lucas Di Grassi.
A tecnologia de desinfecção por luz ultravioleta tem sido empregada em centros cirúrgicos, em aviões, e a China começou a utilizá-la recentemente em veículos de transporte público. O aparelho tem a capacidade de desinfetar cada carro em até um minuto. A capacidade de desinfecção do equipamento depende da energia por área (joule/m2). Em uma aplicação com energia suficiente a capacidade de esterilização pode ser de 100%.
O secretário Baldy disse que, com a pandemia, o governo paulista está em busca de tecnologias inovadoras e mais eficientes para higienizar o transporte público mais vezes durante o dia. Acrescentou que os testes foram positivos e que o equipamento de luz ultravioleta é eficaz, ágil e de baixo custo, será utilizado como um recurso adicional em relação às outras formas de desinfecção que foram intensificadas com a crise sanitária.
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