Categoria: Matérias
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Publicado em 7 jan 2020
4 minutos
Relatório publicado pelo governo afirma que desde que a Cidade Autônoma de Buenos Aires assumiu o sistema de metrô em 2013, o número médio de passageiros por dia útil aumentou de 935.899 usuários – total registrado em 2012 – para 1.300.000 em 2019. O crescimento foi de aproximadamente 38,9%.
Subterráneos de Buenos Aires Sociedad del Estado é a empresa da cidade de Buenos Aires responsável pela administração da rede metroviária, seu desenvolvimento, expansão e controle da operação do serviço.
Atualmente, existem 462 carros com ar condicionado em serviço, o que representa 70% da rede total. Nesse sentido, as linhas A, C e H já possuem ar-condicionado em 100% de sua frota e logo a linha D alcançará o mesmo percentual.
Foram inauguradas três estações da Linha E: Correo Central, Catalinas e Retiro, adicionando dois quilômetros à rede, conectando os bairros de Flores e Retiro em uma única rota
O governo da cidade de Buenos Aires afirma que continua trabalhando na modernização e na substituição de escadas rolantes. Dezenove escadas já foram substituídas por novas. O trabalho de implementação das escadas rolantes continua nas estações San José, Emilio Mitre e José María Moreno. Falta iniciar a implantação de escadas rolantes nas estações Jujuy e José María Moreno.
OBRAS NA REDE
O relatório mostra a sequência de trabalhos na rede. Como parte da extensão da Linha E, já está em operação a nova oficina de Lacarra, essencial para a operação do serviço e a manutenção da frota. Com a primeira etapa, entraram em serviço para realizar a manutenção preventiva das formações as vias 1, 2 e 3 e os edifícios anexos. Numa segunda fase, serão habilitados os novos anexos de serviço e o depósito e, na fase 3, serão concluídos os trabalhos relacionados à pista de manobras, mini SER (subestação de eletrificação) e sistema de sinalização.
A oficina do Parque de los Patricios na Linha H é qualificada como essencial para a operação da linha e manutenção da frota. Ali ser farão as revisões periódicas de que os carros precisam, sem transferi-los para outras oficinas. Assim, haverá mais carros em serviço e a frequência será melhorada. A oficina foi construída inteiramente com o método “em caverna”, para minimizar o impacto na superfície, uma vez que está localizada sob o Parque de los Patricios.
A Central Obelisco é o espaço onde as linhas B, C e D se combinam e hoje constitui um dos pontos mais congestionados da rede, onde cerca de 300 mil pessoas viajam por dia. Já concluímos a primeira etapa deste projeto.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE AMIANTO
Com relação ao Subte, outro relatório do governo mostra que uma nova fase da análise da frota de rede foi concluída: o Plano Integral de Gestão de Amianto, coordenado com a Metrovías, os sindicatos, a Agência de Proteção Ambiental (APrA), a Direção Geral de Proteção do Trabalho, do Ministério do Trabalho, a Superintendência de Riscos Trabalhistas, o Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI) e a Defensoria Pública.
O relatório diz que, como resultado, foram identificadas peças de amianto em Nagoya 300 e 1200 carros da Linha C, atualmente fora de circulação; 10 componentes nos carros General Electric da Linha E, que estão sendo substituídos pelas formações da Alstom; e em sete peças de carros da Fiat, da mesma linha, que serão lacradas ou substituídas.
O objetivo deste plano é preservar a saúde do trabalhador do metrô e tornou-se possível em razão de um compromisso firmado com Metrovías, sindicatos e agências especializadas, que estabeleceu os protocolos a serem seguidos para a análise das partes suspeitas, sob padrões internacionais, com empresas endossadas pela autoridade de execução no assunto. O relatório garante que a presença de peças de amianto nas composições não representa nenhum risco para os usuários.
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