Categoria: Matérias
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Publicado em 19 ago 2021
4 minutos
Estão em andamento estudos para determinar a viabilidade técnica e econômica do Cabo Aéreo do Centro Histórico de Bogotá.
O contrato para a realização deste estudo foi assinado no final de maio de 2021, entre o Instituto de Desenvolvimento Urbano (IDU), instituição pública encarregada da execução de obras viárias e espaços públicos que contribuem para o desenvolvimento da capital colombiana, e a Empresa de Transporte Masivo del Valle de Aburrá – Metro de Medellín.
A empresa contratada conta em seu portfólio com 14 projetos de cabos aéreos, totalizando 31.929 metros e 43 estaciones. Do total de projetos, sete estão concluídos e em funcionamento e, entre esses, cinco operados pelo Metrô de Medellín.
O valor do contrato é de 3,06 bilhões de pesos (USD 790,95 mil). Está previsto um período de execução de sete meses – portanto, até ao final de 2021. Os estudos irão definir os primeiros passos para a finalização do projeto de mobilidade aérea para a parte oriental do Centro Histórico.
CINCO ÁREAS DE INTERESSE
O percurso preliminar, objeto de estudo, tem uma extensão aproximada de 7,3 km, através dos quais se pretende ligar cinco áreas de interesse.
Zona de Interesse 1. O governo da capital diz que no setor da Área de Interesse 1 existem instalações como o Teatro Granada, o Ministério da Fazenda e Crédito Público, e bens de interesse nacional como o Museu de Arte e Tradições Populares, o Museu Francisco José de Caldas, a Igreja Matriz de. Santa Bárbara e a Casa de Luis Vargas Tejada.
Área de Interesse 2. A Área de Interesse 2 corresponde a uma zona de influência dos bairros Los Laches, La Peña, El Consuelo e San Dionicio. Trata-se de uma área de grande declive, localizada perto de áreas protegidas como a reserva florestal protetora do Parque de Cerros Orientales e o Parque Zonal los Laches La Mina. O sistema de transporte tipo teleférico atenderá mais de 120 mil pessoas que hoje têm dificuldades para acessar o centro da cidade. A ideia é promover a integração social e econômica do setor e gerar uma nova alternativa de mobilidade sustentável.
Área de Interesse 3. A Área de Interesse 3 está localizada no setor de acesso ao Cerro de Monserrate, que entre suas características possui uma área turística gerada pelo santuário. Abriga também a reserva florestal do Bosque de Cerros Orientales, o Parque Nacional Setorial Cerros e o Parque Nacional Olaya, de ordem nacional e distrital.
Área de Interesse 4. Quanto à Área de Interesse 4, corresponde ao setor de universidades, na qual estão localizadas a Universidade Distrital, a Universidade Externado de Colômbia e a Universidade de Los Andes, bem como o Instituto Roosevelt, entre outros.
Área de interesse 5. Faz parte do projeto a Área de Interesse 5 com bens culturais: Museu Panóptico Nacional de Santa Fé de Bogotá, o Conjunto Residencial El Parque, a Plaza de Toros la Santamaría, a Igreja de San Diego, o Museu de Desenvolvimento Urbano e o Planetário Distrital.
Embora as cinco áreas de interesse estejam definidas, dadas as limitações da tecnologia do sistema de transporte aéreo por cabo, elas poderiam modificar a rota proposta.
VISÃO DO GOVERNO
Recentemente, a prefeita de Bogotá, Claudia López, apresentou aspectos do projeto do cabo aéreo do centro histórico ao diretor do Campus da Universidade de Los Andes, Maurix Suárez.
Na ocasião, a prefeita disse que é importante levar em conta que o cabo será harmonizado com o Plano de Gestão do Centro Histórico de Bogotá, instrumento de gestão que orientará o desenvolvimento desta parte da cidade até 2038, e será integrado ao projeto Monserrate, que realiza ações de melhoria no tradicional morro e no seu entorno.
Claudia López destacou que é um projeto que, além de se integrar aos planos de conservar e melhorar o coração da cidade, incentiva o turismo, gera uma solução de mobilidade eficiente “que busca fazer de Bogotá e da Região um modelo de mobilidade multimodal, inclusiva e sustentável”. Por fim, garantiu que a iniciativa vai revitalizar os ambientes urbanos em torno dos bairros tradicionais e das colinas orientais, “para que Bogotá avance na integração social, turística e econômica”.
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