Categoria: Matérias
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Publicado em 20 abr 2018
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De substituição gratuita, o novo dispositivo terá geolocalizador, aplicativo para requisição do serviço e botão de pânico para emergências. A expectativa é de que menos táxis rodem vazios, com economia de combustíveis e redução da poluição.
Por meio de aviso publicado na página seis da Gazeta Oficial de 17 de abril de 2018, a Secretaria de Mobilidade da Cidade do México notificou os taxistas sobre a obrigatoriedade da troca, até 31 de março de 2019, dos taxímetros convencionais atualmente em uso por taxímetros digitais.
O novo dispositivo será dotado de geolocalizador, de um aplicativo para que os usuários requisitem o serviço e de um botão de pânico para emergências. Por meio dos novos taxímetros digitais, serão controlados o valor a ser cobrado, a distância percorrida e o tempo de viagem. A substituição será gratuita.
O aviso da Secretaria de Mobilidade realça a importância de ferramentas tecnológicas para agregar maior competitividade e melhorar o serviço de táxi, por fornecerem mais segurança, confiabilidade e acessibilidade.
Destaca também o fato de que a mudança deverá contribuir para reduzir os níveis de poluição ambiental – questão crítica na capital mexicana. Ao reduzir a necessidade de os táxis rodarem vazios em busca de passageiros, haverá menor consumo de combustíveis com diminuição da emissão de agentes poluidores e dos custos operacionais.
Estima-se que haja 146 mil táxis na Cidade do México. Esse tipo de transporte é responsável por 1,64 milhão de viagens diárias, ou 10,5% dos deslocamentos quotidianos em transporte público na Zona Metropolitana do Vale do México, da qual a Cidade do México é a metrópole, segundo apontou a Pesquisa Origem-Destino 2017 referente à região recentemente divulgada.
Esse grande número de táxis também tem sua importância na geração de poluição; de acordo com o Inventário de Emissões da Cidade do México 2014, os táxis geram todos os tipos de agentes poluidores, em especial, o monóxido de carbono (CO), um contaminante local, com 8,95% das emissões, e o dióxido de carbono (CO2), um dos os gases de efeito estufa, com 12,03% das emissões.
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