Categoria: Matérias
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Publicado em 5 mar 2020
4 minutos
Uma conferência do presidente da União Internacional de Transportes Públicos (UITP), Divisão América Latina, Jurandir Fernandes, a respeito do tema Megatendências na mobilidade urbana, marcou o lançamento, no dia 18 de fevereiro de 2020, do MetroLab, o primeiro laboratório de inovação organizacional e mobilidade metropolitana da Companhia do Metropolitano de São Paulo.
A unidade promoverá o estudo de problemas e o desenvolvimento de soluções que melhorem a mobilidade urbana, por meio de projetos sustentáveis que unam conhecimentos das áreas tecnológica, organizacional e redução de custos.
Na solenidade de lançamento, houve uma exposição inicial de Silvia Pasini, da Universidade Corporativa do Metrô de São Paulo (Unimetro). O MetroLab nasceu no ambiente da Unimetro, em parceira com o NIT –Núcleo de Inovação Tecnológica do Metrô de São Paulo, que será responsável pela gestão de inovação da empresa.
A direção do Metro de São Paulo faz questão de assinalar que o projeto surge a partir do acúmulo de aprendizados e desenvolvimentos, proporcionados pela cultura de inovação ao longo dos 52 anos de atuação da companhia.
O evento teve a participação do secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy; do presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Silvani Alves Pereira, e dos diretores Alfredo Falchi Neto, de Assuntos Corporativos, Cláudio Roberto Ferreira, Comercial, e Renato Palma Ferreira, de Finanças.
ASPECTOS
O diretor Alfredo Falchi Neto, afirma: “No laboratório, teremos a oportunidade de trocar conhecimento e desenvolver projetos que tragam melhorias para os usuários do Metrô”.
Ele diz que em mais de cinco décadas de existência, o Metrô de São Paulo tem investido estrategicamente em recursos humanos, conhecimento e em novas tecnologias metroferroviárias. E que essas ações em inovação têm resultado em avanços nos setores como gestão, telecomunicações, tecnologia da informação (TI), automação, material rodante, engenharia civil e de infraestrutura, túneis e obras subterrâneas”
Falchi explica que o NIT fará a articulação com a rede de instituições em âmbito global que pensam na mobilidade de modo estratégico. A ideia é melhorar a vida dos passageiros do transporte metropolitano metroviário e, consequentemente, a vida na cidade.
O laboratório visa ao desenvolvimento colaborativo, por meio da participação dos funcionários do Metrô de São Paulo e de entidades de pesquisa e desenvolvimento que constituem o ecossistema do transporte metropolitano e mobilidade urbana. Os projetos serão de uso corporativo para que atendam às necessidades das áreas do Metrô de São Paulo.
Nas dependências do MetroLab serão realizadas oficinas, com o objetivo de debater e trazer soluções em relação aos desafios intrínsecos ao ambiente de transporte metroviário. A ideia é ser uma referência para a troca de conhecimento e experiências entre os participantes, e que resulte em adoções de melhorias na mobilidade das pessoas.
Complementarmente, o MetroLab conta também com Espaço Maker, Sala de Descompressão e uma pequena Incubadora de Projetos Complexos.
Como apoio à geração de conhecimento, o ambiente do MetroLab foi projetado para que haja total interação entre os participantes. Além dos equipamentos tecnológicos de última geração, a arquitetura do laboratório possui espaços abertos e ambientes especialmente projetados para incentivar a constante troca de conhecimento e inovação. “O histórico pioneirismo do Metrô de São Paulo mais uma vez surge com um projeto que aponta para a inovação aberta, novas metodologias e a transmissão de conhecimento. Tudo com o objetivo de sempre oferecer um sistema de transporte metroviário de referência mundial”, conclui Falchi Neto.
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