“Se dirigir, não beba”

O governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires informou na semana anterior ao Natal que, pelo segundo ano consecutivo, a campanha intitulada “Se for dirigir, não beba”, usa álcool e dirige. A iniciativa visa conscientizar sobre os riscos do consumo de álcool antes de dirigir veículos a motor.

A nota do governo da capital informa que, segundo o Observatório de Segurança Rodoviária, estima-se que 21% dos acidentes fatais que ocorrem na cidade autônoma de Buenos Aires estejam relacionados à presença de álcool. E enfatiza que a campanha “Se você não bebe” aumenta as verificações de álcool e narcóticos nas ruas realizadas pelos agentes de trânsito 365 dias por ano, de maneira dispersa e descontínua; formando uma política de segurança viária líder na região.

A direção adequada requer lucidez e capacidade de reação, o consumo de álcool aumenta o risco de acidentes de trânsito e a gravidade das lesões, pois afetam a capacidade de dirigir: reflexos, atenção e coordenação diminuem.

Atualmente, o limite máximo de álcool no sangue na cidade autônoma de Buenos Aires é: 0,5 g/l em motoristas particulares; 0,2 g / l em motoristas e 0,5 g / l em acompanhantes; 0,0 g / l em motoristas profissionais (táxis, ônibus, caminhões etc.) e iniciantes.

ACIDENTESCOM PARTICIPAÇÃO DE ÁLCOOL

Outro aspecto discutido na nota do governo diz respeito às características dos acidentes envolvendo álcool. Metade dos acidentes fatais com presença de álcool ocorre ao amanhecer, principalmente entre quatro e seis horas. O número de casos aumenta de quinta a domingo. O dia com maior participação de álcool é domingo, dia em que o consumo de álcool foi detectado em quatro de 10 acidentes fatais.

Em quatro de 10 acidentes fatais registrados em pistas expressas, houve presença de álcool, enquanto apenas em dois dos 10 ocorridos nas ruas ou avenidas detectou-se a participação de álcool. No caso de condutores mortos, a participação de álcool sobre para 26% e é semelhante para motociclistas e motoristas. Todos os condutores em que o álcool foi detectado eram homens e oito em cada 10 tinham entre 15 e 34 anos.